Em consequência, a justiça
simplesmente não existe se não deriva da Natureza e a utilidade acaba com tôda justiça
construída com base na utilidade: se a Natureza não confirmar o Direito, tôdas
as virtudes ruem. Com efeito, poderia existir a generosidade, o amor à Pátria,
o respeito e o desejo de servir ao próximo ou de agradecer os favores recebidos?
Porque estas virtudes nascem de uma inclinação natural que nos leva a amar o
próximo e é nela que está o fundamento do Direito. (CICERO, 1972, p. 49-50). [...] Mas, o maior absurdo é supor-se que são
justas tôdas as instituições e leis dos povos. Serão ainda justas as leis dos tiranos? (CICERO, 1972, p. 49).
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