Nasce daí esta questão debatida: se será melhor ser amado que temido ou vice-versa. Responder-se-á que se desejaria ser uma coisa e outra; mas como é difícil
reunir ao mesmo tempo as qualidades que dão aqueles resultados, é muito mais seguro ser temido que amado, quando se tenha de falhar em uma das duas. [...] os homens hesitam menos em ofender aos que se fazem amar
do que aos que se fazem temer, porque o amor é mantido por um vínculo de
obrigação, o qual, em virtude de serem os homens maus, é rompido sempre que lhe
aprouver [...]. (MAQUIAVEL, 2010, p.
38).
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