sábado, 30 de março de 2013



Por isso os nossos santos patriarcas, embora tivessem servos, administravam a paz doméstica de forma a distinguirem, quanto aos bens temporais, a sorte dos seus filhos, da condição dos servos; [...] Mas os verdadeiros pais de família [paterfamilias] cuidam de todos os membros da sua casa como dos filhos, no sentido de todos adorarem e serem dignos de Deus [...] Mas, se alguém em casa se opuser por desobediência à paz doméstica, é ele corrigido por palavras ou por açoites ou por qualquer outro gênero justo e lícito de castigo, conforme o permite a sociedade humana, para o reconduzir, no seu próprio interesse, à paz de que se tinha separado. [...] claramente se conclui que à paz da cidade se refere a da família, isto é, que a concórdia bem ordenada dos que juntos convivem no mando e na obediência se refere à concórdia bem ordenada dos cidadãos no mando e na obediência. (AGOSTINHO, 2000, p. 1927-1928).

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