Direi pois que os justos, quando se
tornam mais velhos, atingem na sua cidade os postos que quiserem, casam com quem
quiserem, e dão os filhos em casamento a quem quiserem. [...] Serão assim os
prêmios, recompensas e dádivas que o justo recebe, em vida, dos deuses e dos
homens, além daqueles bens que a própria justiça lhe proporciona. [...] Ora, esses
nada são, em número nem em grandeza, em comparação com os que aguardam cada um
deles depois da morte. É isso que é preciso escutar, para que cada um receba
exatamente aquilo que, por força da argumentação, lhe é devido. (PLATÃO, 2000, p. 313).
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